Van der Poel inscrito nos livros de história

Ronde van Vlaanderen (Bélgica) - Comunicado de Imprensa: Van der Poel inscrito nos livros de história.

Com a terceira vitória, Mathieu van der Poel juntou-se a uma lista excepcional de campeões. Do Koppenberg, o holandês pedalou sozinho até à vitória em Oudenaarde. Chegou à frente de Mozzato e Politt.

270 km, foi a distância entre o início em Antuérpia e a chegada em Oudenaarde da 108ª edição da Volta à Flandres. Menos de 12 km após o início oficial, a fuga tradicional precoce era um facto: Van Lerberghe (Soudal Quick-Step), Durbridge & Reinders (Team Jayco AlUla), Touzé (Decathlon AG2R La Mondiale Team), Taminiaux (Lotto Dstny), Aniolkowski (Cofidis), Dekker (Arkéa - B&B Hotels) e Vermoote (Bingoal WB).

Como no ano passado, a primeira hora foi particularmente rápida. 51,6 km estavam no contador após uma hora de corrida. No pelotão, a Alpecin-Deceuninck controlava a situação. Os fugitivos tiveram uma liderança máxima de mais de quatro minutos, mas o pelotão não deixou mais nenhuma vantagem.

A 111km da linha, os grandes nomes misturaram-se pela primeira vez. Foi Jorgenson (Team Visma | Lease a Bike) que acelerou na Wolvenberg. Um pouco mais adiante, Pedersen (Lidl-Trek) também foi abanar a árvore. O que ele fez uma segunda vez no Molenberg. Rumo ao Berendries, foi ataque após ataque.

Eventualmente, um grupo incluindo Benoot e Van Baarle (Team Visma | Lease a Bike), Pedersen, Naesen (Decathlon AG2R La Mondiale Team), Turner (INEOS Grenadiers) e Merlier (Soudal Quick-Step) conseguiu escapar pouco antes do Berendries. Lá, Lazkano (Movistar) contra-atacou. O campeão do mundo Van der Poel escolheu a roda de Küng (Groupama-FDJ). A diferença com o grupo de Benoot era de 21 segundos.

A 87km da linha, Van der Poel disparou do pelotão para o grupo da frente no Valkenberg. No momento em que Van der Poel conseguiu juntar-se, Pedersen avançou. Vermeersch estava imediatamente na roda do dinamarquês. Pedersen continuou e Vermeersch parecia desistir na roda do seu companheiro.

Na segunda subida do Oude Kwaremont, Lazkano ditou o ritmo. Ele conseguiu o campeão do mundo Van der Poel em sua roda, que por sua vez assumiu a liderança e passou por cima de Pedersen e Vermeersch. Lazkano, Pithie (Groupama-FDJ), Teuns (Israel-Premier Tech), Wellens (UAE Team Emirates) e Pedersen partiram juntos. Na descida, os perseguidores também conseguiram voltar.

No Paterberg, Mohoric assumiu o comando. Van der Poel teve que vir de longe, mas passou metade do grupo. À frente do Koppenberg, Garcia Cortina escolheu atacar. Ele partiu sozinho na Bult van Melden. Cortina teve problemas com a sua bicicleta e teve de parar, entretanto foi Van der Poel que ditou o ritmo no grupo. Escorregando, Van der Poel pedalou até ao topo. Jorgensen e Pedersen também conseguiram subir de bicicleta, no fundo o resto do grupo teve de pôr o pé no chão.

Por um breve momento, Jorgenson pareceu fazer o salto para Van der Poel, mas o vencedor do Dwars door Vlaanderen não conseguiu fechar a lacuna. Van der Poel empreendeu um ataque solitário e logo ganhou uma vantagem de um minuto e meio. Na perseguição, foram Teuns e Bettiol quem buscaram os lugares no pódio.

A terceira vitória de Van der Poel já não estava em perigo. Para o segundo lugar, Teuns e Bettiol ainda caíram na reta final. Foi Matthews e Mozzato quem sprintou para o pódio. No final, Matthews foi desclassificado, empurrando Mozzato para cima de um lugar e Politt para terceiro.

Van der Poel, entretanto, foi vitorioso, juntando-se à lista excepcional de Buysse, Magni, Leman, Museeuw, Boonen e Cancellara com esta vitória.

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